a empresa AHA, que fornece 90% de sua produção à empresa espanhola, autoridades brasileiras trabalhadores em situação análoga a de escravidão. Nos ateliês, que também serviam de moradia, havia pelo menos 15 costureiras - sendo uma adolescente - que recebiam salários entre R$ 246 e R$ 458 por jornada de trabalho superior a 12 horas.
Em inspeção realizada em duas oficinas que fabricam roupa para
"Esse caso representa uma grave infração ao Código de Conduta para Fabricantes e oficinas externas da Inditex, que esse fabricante havia assumido contratualmente", afirmou a multinacional têxtil, que disse que o código estipula a máxima proteção aos direitos dos trabalhadores. A companhia espanhola exigiu também ao fornecedor responsável pela subcontratação irregular que corrija a situação imediatamente.
O fornecedor assumiu as compensações econômicas aos trabalhadores e vai corrigir as condições trabalhistas de sua terceirizada "para situá-lasao nível no qual estão as instalações auditadas e aprovadas pelas inspeções correspondentes da Inditex". A espanhola conta no Brasil com cerca de 50 fornecedores estáveis que somam mais de 7 mil empregos e, conforme a companhia, seu sistema de auditoria social permite assegurar que as condições de trabalho na cadeia de produção têm "um nível geral ótimo".
O grupo Inditex, proprietário de marcas como Zara, Massimo Dutti e Pull & Bear, tem presença em 78 mercados de cinco continentes, com mais de 5,2 mil lojas.No ano passado, foram abertas as primeiras lojas do grupo na Bulgária, Índia e Cazaquistão e, em 2011, entrou na Austrália. A previsão é que antes do final do ano, a multinacional estabelecida na região espanhola da Galícia (norte) entre na África do Sul, Taiwan e Peru. Em 21 de junho, a Inditex se transformou no primeiro grupo têxtil do mundo depois da capitalização na bolsa, ao alcançar os US$ 38,5 bilhões, superando o grupo sueco H&M.
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